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Voluntariamente autista, sociável com trouxas, fluência em melancolicês. Não tem dom de se expressar pela fonética, mas ama a escrita mesmo sem saber juntar a multidão de letras que seguem suas células. Apenas uma alma muda na imensidão de vozes.

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013



  Primeiro faço uma leve reverência a você, caro leitor, que reservou partículas do seu tempo nessa página principiante. Não sei se, de fato, escrevo alguma coisa profunda, mas não tenho dúvida quanto ao sentir. Levo as palavras tão profundamente a sério que creio ser isso o meu martírio.
   Às vezes, acho que estou gestante de um livro, um pequeno embrião composto por letras, que no devido tempo se formará por completo, só espero não ocorrer nenhum aborto espontâneo, que seria mais um grande infortúnio da vida.
 Nós todos temos um livro dentro de nós, uns falantes, outros que aguardam serem lidos, outros apenas folheados superficialmente, outros de difícil leitura, outros sem saber o que contar e aqueles, cujo suas páginas estão amareladas devido ao tempo, repletos de marcas de manuseio, rabiscos e cheiros, sublinhados pelas entrelinhas. Este último é o meu mais íntimo sonho. Ser um livro carregado entre memórias mais táteis que as próprias mãos. Sempre lido e relido mentalmente, lembrado com doçura pelas bonitezas de frases de uma vida. 
 Estou neste planeta há exatas duas décadas, me considerando parte dele por ser também um "pequeno pontinho pálido" na imensidão do universo. 
Decidi que quero me aproximar novamente deste contexto composto por aspirantes a poetas e escritores. Pensei: “Escrever, porque não? Se foi em apenas uma frase aleatória em uma folha em branco esquecida que surgiu uma mitologia própria de um homem.”
 Enfim, não tenho domínio da letra, mas quero de alguma forma fazer parte deste pequeno grupo que abraça por palavras. Como já disse, sou uma desajeitada quando o assunto é falar esse imenso dicionário desorganizado dentro mim. Se a comunicação fosse feita por papeizinhos, eis que seria eu mais confortável. 
 Ponho-me a disposição daquelas tímidas almas principiantes das letras como eu. Desde já afirmo, que aceito correspondências, pois minha alma é das antigas mesmo.
 Por favor, comentem apenas se houver o que realmente dizer. Não se façam de tolos diante dos olhos julgadores de quem vos ler. 
Tenho humildade suficiente para aceitar críticas que me façam crescer.
 Sublinho-lhes que não tenho nada de profissional, só quero transcorrer a poesia da minha alma pelos dedos.
E confesso, se estivesse diante de vocês, não diria uma letra.
Meu nome, pouco importa.

Calorosamente,

uma pequeno voz. 

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